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Louco, doido
Chamam-me de louco, doido.
Talvez eu seja,
Mas não entendo.
Talvez a razão seja o fato de gostar de trancar-me no quarto
Quando há bagunça.
Chamam-me de louco, doido.
Acordo com o cabelo anormal.
Os meus amigos, quase irmãos,
Tornam-se uma espécie de amantes.
As modelos mais lindas
São as negras carecas.
Às vezes na chuva encharco-me todo.
Durante provas divirto-me rindo de mim mesmo.
Sou fanático em português
Minha voz caiu devido à idade,
Todavia tal fato natural
Não me impede de cantar ópera
Como soprano
Desafio as leis naturais,
Faço o que ninguém faz.
Ando no chão, sei soprar bolhas de sabão,
Sinto dor e mais...
Não é incrível?
Talvez eu seja louco, doido.
Apenas por que encontro beleza em todos
Choro pelos normais,
Não passam de insignificantes!
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